Música

Oi gente! Tudo bem?

Hoje eu estava pensando que não posto aqui há alguns dias e isso é muito ruim, porque eu prometi postar toda quinta e não estou fazendo isso. Mas tudo isso é culpa de trabalhar e estudar ao mesmo tempo, que me deixa doida e me faz perder a noção dos dias, apesar disso, eu não quero, não posso e nem vou abrir mão de nenhuma das duas coisas, a única coisa que peço é que tenham um pouco de paciência comigo -Q

Resolvi falar sobre música, sim música! Acho que nunca falei de música num modo geral aqui no blog, uma vez ou outra eu falo de bandas e cantores, mas nunca da música em si. Apesar de eu não saber tocar nenhum instrumento e ser uma péssima cantora (minha voz é deplorável), a música é uma das minha maiores paixões.  Tá certo, nem todo tipo de música me agrada, na verdade sou bem seletiva, principalmente quando se trata de música nacional, que está ficando cada vez pior e menos inteligente. Então vou contar como a música surgiu na minha vida:

Eu não tive influências muito boas, minha mãe ouve sertanejo (vulgo Leonardo) e meu pai é mega fã de Milton Nascimento e derivados, eu aprendi a conviver com esses dois estilos dentro de casa, mas nunca me senti atraída por nenhum deles. Até que comecei a ouvir Hilary Duff (não você não leu errado, eu ouvia e até hoje gosto de algumas músicas dela), eu gostava bastante, ela escrevia muito sobre coisas adolescentes e amor e eu gostava bastante, já que estava começando a descobrir o que era gostar de alguém. Eu fui muito fã dela por algum tempo e depois começou toda a transformação.

Passei a ouvir Green Day, algo mais agitado, cheio de energia e revolta que me fazia querer questionar tudo e todos, me fazia enxergar que existia algo além da aparência e que a vida nunca seria um mar de rosas. Billie Joe Armstrong me fez querer escrever músicas sobre meus sentimentos e frustrações. Mas o Green Day não tem tantas músicas com as quais eu me identificava, sou apaixonada por todas, mas elas não dizem muito sobre a minha vida, falam mais sobre a sociedade, conspirações e etc.

Foi aí que (vocês vão me chamar de emo em 3, 2...) eu passei a curtir Simple Plan, eu tinha todos os álbuns deles, sei praticamente todas as músicas de cabo a rabo. Simple Plan é uma banda com a qual eu me identifico muito, tipo muito mesmo! Eles sempre descreveram, com precisão, tudo o que eu sentia e passava, desde os dramas em casa até a felicidade de encontrar alguém que eu gostasse. Cada música deles, tem um significado imenso na minha vida, vocês nem imaginam. E foi por isso que eu me emocionei (e muito) no show deles no SWU 2011, que foi a primeira apresentação ao vivo deles que eu vi.

This Song Saved My Life - Simple Plan

(que tem tudo a ver com esse post :3)

Eloy Casagrande
(minha maior influência pra tocar bateria)

Tive amigos metaleiros que me apresentaram ao Dream Theater e ao Angra, que são duas bandas fodas e que eu curto muito. Antes de conhecê-los eu tinha um certo preconceito com esse tipo de música, mas depois de ouvir algumas músicas, rifs e solos, minha opinião mudou bruscamente.

Grande parte do meu conhecimento musical vem de uma pessoa com quem eu não falo mais como falava antes, essa pessoa me passou boa parte dos gigas de música que eu tenho no meu HD. Não digo que gostei de todas as bandas que ouvi, mas a maior parte, com certeza me chamou a atenção. Uma dessas bandas foi o Avenged Sevenfold, estávamos na casa de um amigo quando ele colocou um show do A7x no computador pra tocar e aquele baterista cantor me chamou muita atenção. Sim, eu comecei a curtir Avenged por causa do The Rev isso explica boa parte do drama.

O Avenged me mostrou que nem todas as bandas tem que ter um padrão, que nem todo rockeiro de hoje em dia é sem sentimentos e que uma banda pode ter mais de um estilo. Eles me mostraram que por mais complicada que seja a letra de uma música, ela tem sim seu significado, que a música é algo para se colocar sentimento e que não se deve ter medo de não ser compreendido. O A7x é a banda que eu mais consigo entender as letras e os sentimentos que cada uma delas quer passar, sem dúvidas é a minha banda favorita!

Outra banda que uma amiga minha me mostrou foi o Apocalyptica, essa não tem explicação concreta. Acho que só sendo como eu pra entender a explosão de sentimentos que acontece quando eu ouço a versão deles de Nothing Else Matters no Cello. É inexplicável o que acontece comigo quando eu ouco aquele tonzinho agudo no inícío da música, quando a intensidade das notas vai aumentando e ficando mais forte a cada segundo de música, e no final ela vai ficando mais calma e me ninando, é perfeito! Acho que tem que ser muito foda pra tocar tanto o coração de alguém com apenas 4 Cellos e nenhuma letra, nenhum cantor. Sou apaixonada por isso, por músicas que me causam emoções distintas a cada nota, é algo lindo e que eu admiro muito.

Enfim, espero que eu não tenha feito vocês dormirem. Mas essa é a minha concepção sobre música e seus diferentes estilos e emoções. A música sempre foi uma válvula de escape pra mim, eu sempre encontrei conselhos ótimos e lições que vou levar pra vida toda. 

Por hoje é só tudo isso!

Beijocas ;*