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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Millennium 1 - Versão Norte-Americana

Olá, boa noite!

Bom, não postei na semana passada, porque estava super corrido, desculpa (se é que alguém se importou) ç.ç Enfim, esse feriado está sendo legal até, teve um corujão de dois dias em casa com os melhores amigos que existem (faltaram só dois por causa de um imprevisto), meu CD do Avenged Sevenfold e meu livro de Python chegaram ontem de tarde, tirei umas fotos da minha tattoo e acabei de voltar do cinema.

Isso mesmo, já postei aqui sobre a trilogia Millennium, que é a minha trilogia favorita, assisti os filmes na versão sueca (que é a original) e esse ano, os norte-americanos de merda resolveram lançar a versão deles, vamos às minhas considerações:

No começo, fiquei muito revoltada com essa patifaria de não lançarem no cinema da minha cidade (e nem perto dela) os filmes originais, foi muita sacanagem e quando o negócio é norte-americano eles lançam e fazem até entrevista om os atores principais no Fantástico, isso me deixou muito furiosa com a sociedade >.<

Deu pra perceber que os diretores e o elenco se esforçou bastante pra que a gente gostasse do filme, eu confesso que parte da minha revolta passou, o pessoal da computação gráfica está de parabéns, aquela introdução ficou linda, eu me apaixonei por ela, conseguiram resumir o filme, ou melhor, a trilogia toda em 2 minutos e 34 segundos, muito bem aproveitados, além de eu adora a música de fundo (Imigrant Song) confiram aí:


Na entrevista eu vi que a atriz que interpretou a Salander (Rooney Mara) não tem nada a ver com ela, tipo a Lisbeth é uma pessoa séria, fria e odeia contato físico (pelo menos no livro e nos filmes suecos), o que só aconteceu nos primeiros 30 minutos de filme, além de ela falar olhando nos olhos das pessoas, que é uma coisa que ela evita muito também.
Esquerda: Rooney Mara/Direita: Noomi Rapace
(prefiro nem comentar)

O Mikael e a Erika estão razoáveis, a história deles é explicada melhos do que na versão sueca do filme, gostei disso também. O novo tutor da Lisbeth, Nils Bjurman, me decepcionou, pegaram um gordo feio com cara de bobo, quando na verdade, tinha que ser um velho com cara de pervertido, mas a cena do estupro da Lisbeth ficou, como eu posso descrever...tensa...sim, porque eu congelei na cadeira e até tremi um pouco e fiquei com muito mais ódio do que na versão sueca. A cena em si foi boa, mas houveram algumas mudanças, pequenas, mas importantezinhas.

Outra coisa foi que a Lisbeth acha que o tutor antigo dela, está morto. Roger Palmgreen tem o derrame e só volta no segundo filme, que é quando ela descobre que ele está vivo, mas só com algumas sequelas e que está em uma clínica se recuperando. Além do fato de o Mikael ser sim condenado à prisão, pena mínima com direito à cela especial, mas ele fica preso sim.

Algo que eu gostei muito foi a inclusão da filha do Mikael, que na versão sueca do filme, não existe. Isso foi um ponto favorável aos norte-americanos, tanto isso como o modo que o advogado do Henrik Vanger conta pro Mikael sobre a existência e função da Salander ficou quase muito fiel ao livro, coisa que deixou à desejar na versão original.

O filme estava indo bem até que, no final da investigação, a Salander conta o motivo de ela ser considerada incapaz e depender de um tutor. Isso foi o fim do mundo pra mim, tipo, acho que o cara que tava do meu lado no cinema queria me matar de tanto palpite que eu dei durante essa parte do filme, eu quase levantei da cadeira e gritei, mas não queria ser expulsa, então fiquei quietinha.

O final também, ficou bom, a parte que explica sobre o "investimento" da Salander ficou show de bola, gostei bastante. Enfim, ficou bom, mas não ficou ótimo, pelo menos, não pra mim que sou (e posso sim dizer isso) muito fã e entendedora do assunto. Enquanto o filme sueco ficou mais fiel, a versão norte-americana ficou mais explicativa.

Pra você que não leu os livros, assista só a versão norte-americana que você vai entender melhor, já se você leu os livros e entendeu, pode ver as duas versões, porque vai entender as duas. Eu até recomendo o filme, achei que seria pior, mas me impressionei bastante, apesar das mudanças acabei gostando do filme, provando que não se deve julgar tanto uma coisa antes de conhecê-la.

Por hoje é só, galera!
Beeeeeeeeeijo ;**

Um comentário:

  1. Eu gostei do filme, senti algumas diferenças, principalmente na atriz e na atuação da lisbeth.
    Realmente, essa lisbeth era feliz e passiva demais, tirando nas cenas de ameaça ao tutor, eu não senti "medo" dela, por que pela descrição, pela imagem passada pelo outro filme, ela é uma pessoa muito "fuck the police", fria e que marca presença não só pela aparência. essa da versão norte-americana parece uma adolescente revoltadinha com os pais e com olhar de medo de tudo. Parte disso se deve ao roteiro, mas boa parte é culpa da atriz que não soube ser uma Salander u.u (p/ quem leu o livro e assistiu a versão sueca ela foi +-, já o ator do Mikael que disse nunca ter visto o filme sueco, ele foi bem melhor)
    O final do filme foi foda, gostei muito das cenas dela desviando verbas p/ conta dela, fiquei meio sem entender, mas é que só conhecia o outro filme xD
    Podem assistir, não está perfeito, o sueco também não é, mas é realmente muito difícil adaptar um livro em filme

    ;***

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